Jornada Criminosa

Jornada de trabalho em fast foods é uma nova escravidão

Por Wygner Inácio

Sabe escravidão, igual nos tempos do Brasil colonial, pois é, e esse o termo que devemos utilizar para as longas hora de jornada de trabalho que as empresas de fast-food impõem sobre seus funcionários. No entanto, esses milhares de trabalhadores que atuam diariamente nessas empresas, sofrem com baixos salários, quase nenhum tipo de benefício, e ainda suportar várias horas de trabalho nos fins de semanas.A forma de remuneração e a mesma dos Estados Unidos , ou seja, o ganho é por hora trabalhada, não contabilizando a hora de descanso, que quando ocorre é descontada no final do mês.

Grande parte das pessoas que trabalha nas redes são menores entre 16 e 17anos, que estão ainda em fase escolar. A maioria acaba desistindo de estudar, ou reprova com frequência, pois o cansaço e o stress do dia longo de trabalho, não dá força para o dia seguinte prosseguir. O problema se agrava devido à grande movimentação que há em shopping centers e lojas ao final de semanas.Segundo o IBGE de 2011 cerca de 36,9% dos jovens largaram os estudos, e um dos principais motivos, e o cansaço após o trabalho.

O órgão principal fiscalizador é o Ministério do Trabalho, mas, em São Paulo, o Ministério Público e o Sindicato de Hoteleiros o SINTHORESP ,estão na briga, para tentar lapidar essa forma de trabalho escravo no Brasil. “A relação entre poder econômico e a força de trabalho deve ser equilibrada. Do contrário, as vidas das pessoas são destruídas.(...)É uma vergonha para o Brasil a existência de trabalho escravo”,disse o Desembargador Henrique Calandra,-Presidente da Associação de Magistrados.

 

 

Fonte: FIC