Liga de Saúde Mental

Projeto aproxima estudantes da comunidade

Por Nádilla Cardoso

A Faculdade de medicina de UFG é conhecida pela qualidade de seu ensino. Dentre os vários recursos para estudo que a faculdade oferece, os alunos têm como estimulo à pesquisa as Ligas Acadêmicas. Uma em especial é a Liga de Saúde Mental que segundo Aylla Keiner, coordenadora pedagógica, tem por objetivo colocar os alunos em contato com os estudos sobre o psicológico humano e levar seu aprendizado à comunidade .

O que é a Liga de Saúde Mental?
Aylla:
A Liga de Saúde Mental é um projeto de extensão vinculado ao PROEC (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura) que tem por objetivo reunir alunos com o mesmo interesse em determinada área do conhecimento e como fruto desse estudo são desenvolvidos projetos para a aplicação dos conhecimentos adquiridos.Tas projetos variam de ano a ano de acordo com o tem abordado pela Liga naquele período.

Como é a relação entre os alunos da Liga e a comunidade?
Aylla:
Esse ano a Liga não fez nenhum projeto de extensão, pois passamos por alguns problemas de organização que acabaram por inviabilizar a efetivação.Ano passado, trabalhamos com o Laboratório Padrão sobre stress. No ano anterior trabalhou-se com alcoolismo e palestras foram oferecidas. Esse ano a única iniciativa que chegou a comunidade foi o ELA “Encontro das Ligas Acadêmicas”, onde todas as ligas participam e foi realizado no SESC Faiçalville.

Quais eram suas expectativas quando entrou na liga?
Aylla:
Aprender mais sobre o tema daquele ano que era transtorno de humor, depressão e transtorno bipolar.Era um tema bastante interessante que me chamou atenção para o estudo.

Há uma interação entre professores especializados com os alunos da liga no que diz respeito a formação para a interação com a comunidade?
Aylla
:É o que deveria acontecer. Por exemplo, ano passado a gente foi trabalhar no ELA sobre depressão, então tivemos aulas sobre o assunto antes do evento para podermos nos preparar melhor. Mas não é sempre assim. Já ocorreu de termos aula e o projeto não ir para frente. No ano passado foi oferecida aula sobre terapia comunitária, mas pra dar certo nós precisamos de um terapeuta comunitário o que não foi possível na época. Agora estamos tentando vincular a uma roda de terapia para prosseguir com o projeto.

Por que você escolheu a Liga de Saúde Mental para fazer parte?
Aylla
: Eu não faço parte só da Liga de Saúde Mental, mas quando fiquei sabendo do tema que iria ser abordado na época que eu entrei gostei muito, era sobre transtorno sexuais. Logo os temas são os grandes atrativos para “convencer” as pessoas a entrarem.

Como você avalia a Liga?
Aylla
:A Liga esse ano está meio parada em relação à pesquisa e extensão, mas já temos elencado temas para o desenvolvimento científico visando os interesse dos alunos. Como não é algo simples precisamos de apoio do coordenador, mas isso não ocorre muito ficando aos alunos a total responsabilidade de correr atrás dos temas e realizar os trabalhos. Isso nos atrapalha bastante por desestimular os participantes da Liga em relação ao projeto. Mas em questão de ensino, preparação acadêmica, eu como coordenadora pedagógica tento contornar a falta de apoio com aulas de quinze em quinze dias.

Quais são os planos para o próximo ano?
Aylla:
Estamos pensando abordar temas de mais interesse como transtorno de personalidade que é um tema curioso e pode gerar boas pesquisas.

Como são definidos os temas de cada ano?
Aylla
:Os temas são definidos em uma reunião da coordenação com a doretoria da Liga, mas não tem nenhum critério específico de escolha, é algo aletório visando a repercussão e aproveitamento que o mesmo pode nos oferecer.

Source: Facomb