por Maria Júlia Souza

E o texto de hoje é sobre a tristeza de ver as seleções jogando a Copa das Confederações e não encontrar a canarinho lá. Não espere você, torcedor, encontrar um texto sobre o Campeonato Brasileiro, Cartola ou sobre o FLAxFLU ter ficado em 2×2 ou o Palmeiras ter ganhado de 4×2 do Bahia. Eu sinto muito. Escrevo esse texto com olhos nas lágrimas, pois, desde quando eu tinha um ano de idade, o Brasil sempre esteve na competição. É com profundo pesar e certo rancor de um determinado ex-técnico com nome de um dos sete anões da branca de neve que escrevo esse texto.

Chegar na sala e me deparar com Portugal e México, no lugar do Brasil e qualquer outro país, foi quase tão triste quanto ver o Corinthians ser rebaixado em 2007. Sem o Brasil, os torcedores cultuam falsos deuses, como CR7. Que Deus perdoe essas pessoas ruins. Tenho certeza que nenhum outro país pinta a rua, calçada, papagaio, periquito ou a sogra de verde amarelo para acompanhar a seleção.

Mas não sou só eu que estou triste, a Fifa também está. Espalhou-se o rumor de que a Copa das Confederações em 2017 será a última. As justificativas seriam muitas, mas no fundo do coração todo mundo sabe que é porque a federação também não suportou o impacto de não ver aquela blusinha amarela, o calção azul e o meião branco correndo pelo campo e driblando todo mundo. A entidade supostamente teria concluído que “não vale a pena insistir na competição”. Realmente, sem a seleção canarinho, uma torcida fanática, vizinhos reunidos, não dá para continuar com uma competição assim.

Só me recuperarei em 2018. Que venha a Copa do Mundo. Que venha o hexa!

 

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